
A moda sem gênero tem ganhado força não só nas passarelas da moda, mas também no estilo das celebridades e pessoas do mundo inteiro. Abrangendo além do público adulto, mas também o infantil e o teen. A nova geração é justamente a responsável por essa revolução no mundo da moda, pregando que o gênero não influencia e não é um fator determinante na escolha de como se vestir e que não há divisão de vestuário feminino ou masculino.
A moda genderless, termo traduzido para o inglês, vem ganhando espaço nos guarda-roupas das pessoas, as permitindo desenvolver o seu estilo sem se limitar e esbanjando mais conforto e originalidade. Peças oversized, de dimensão mais largas e de ampla modelagem. Entretanto, a moda agênero não se limita a essas especificações e a cores de cores pasteis, neutras e simples. O movimento estabelece que a roupa não possui gênero e que a moda não foi feita por distinções, você pode e deve vestir da maneira que quiser. Saiba mais:
Liberdade que vem de dentro
A moda agênero, genderless, gênero neutro ou unissex é idealizada pelos estilistas como a amplificação de um pensamento que normatiza esse estilo, desmistificando a ideia e as divisões do modelo organizacional que realiza a segmentação, não apenas de roupas, mas de produtos entre o feminino e masculino.
Muitos adeptos desse estilo de se vestir, utilizam da moda uma forma de se expressarem, de criticarem e de se abrirem mais quanto aos seus pensamentos e ideais. Não importa em qual divisão a peça se encontra, se ela serviu e está no seu gosto e de acordo com a sua personalidade, ela já pode está presente em seu guarda-roupa.
O desafio dos estilistas de se afastarem das definições de gênero
Para alguns estilistas, a idealização e a confecção de peças de roupa agênero é algo complicado, uma vez que estão acostumados a seguir os padrões pré-definidos que se remete a sua divisão. Com isso, se abre as portas de uma nova forma de pensar, de uma nova maneira de ver a moda, o que fez com que eles não se limitassem a tantas regulamentações. Querendo ou não quando se há total liberdade de produção, nem tudo se facilita.
Um exemplo de dificuldade encontrada na hora de criar as modelagens é o tamanho uniforme e calculadopara diferentes corpos. Os ombros de uma mulher, por exemplo, mede 11cm, e o de um homem por volta de 14 ou 15 cm. São essas intervenções que podem fazer com que toda essa libertinagem se torne em um desafio.
O foco de alguns estilistas é justamente romper com a ideia de gênero da moda, fazer com que as roupas não sejam feitas para determinado sexo, mas sim para pessoas. A roupa se tornaria algo inclusivo, já que se adaptariam e se moldariam a qualquer tipo de corpo.
Se liberte
Se você está por dentro dessa revolução de conceitos e deseja se libertar por meio do seu vestuário, nada melhor do que começar a não se reprimir. Não se limite ao setor feminino e masculino, imagine uma loja sem separações e compre o que te faz bem. Mesmo que já esteja satisfeito com o que veste, tentar algo novo não te trará desconforto algum. Vista-se bem e de bem com você.